Onírico desejo
Adormecem em espera desejos
Que segredam o meu peito
Que sonham em se tornarem gestos
Divagam sem descanso
Sitiam por assalto a minha ociosidade
E varrem ruas
Voam em brisas
Caminham em cidades
Caem como orvalhos
Explodem como gotas
Jaz descansam sobre a tua pele deitada em algum lugar
No distanciar das horas
À sombra de tua atenção
No desvio de teus olhos hialinos
A fome de um alimento raro
Um navegante que se ilude por terras longínquas
Lamenta o pôr do sol,
Por saber que mais um dia se foi sem ter visto o mar
Ilusão ou espera aflita...
Chora agarrada as nuvens
Na chegada da aurora
Desapercebida no vai e vem de algumas vidas
Pois corre em um galope astral
Que desconhece os porquês
Dos reencontros e reentrâncias no vagar das eras
Hoje um turbilhão de vontades ainda passeiam na alta noite
Acalmam-se no teu corpo
Perpetuam se no teu leito
Se espalham em abraços
Confundem se dois em um
Abandona se a razão
Dá se as mãos ao sagrado
Segue em rito profano
Perde se na eternidade
Onde o sonho faz se real
Onde o real torna se sonho
Felipe mac Lugh
4 Comments:
Q lindo...adoro seus poemas!
Esse é encantadro, viajei no ritmo de suas palavras...
Bjks,
Muito lindo!
Não tenho palavras...
Bjs e passa lá no meu blog.
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