Altú Paganach

Monday, September 11, 2006


Foto: Keelin

Para ser bardo é preciso inspiração, eis que achei a minha.

Keelin

Há uns anos dei conta de belezas eternas que queria para mim...
a luz e a escuridão, que se recusaram em serem minhas,
seriam sim, minhas eternas aliadas quando precisasse delas.
Tentei guardar para mim com muita dedicação, o sol,
mas era perigoso e eu podia me queimar , e tudo que havia ao meu redor, terrivelmente.
Logo, me encantei com as estrelas
Em um grande impulso eu às quis, mas não me deram asas para isso.
Eis que em uma noite, avistei tal branco celeste e uma luz suave e envolvente que emanava,
me apaixonei pela Lua.
Ela dizia que gostava de mim mas que nunca poderia ser minha e de ninguém.
Deixei o tempo passar por entre as brisas de meus sonhos de menino.
Foi quando conheci a perfeição...
Que ao ser desejada por mim, os deuses me agraciaram com sua presença,
um presente encantado,
diva de um espetáculo único.
A luz pintou o brilho do seu sorriso,
contrastava com a escuridão que coloria seus cabelos.
O sol, o grande rei, que em calor e luminosidade condensava-se a força de tua alma.
As estrelas.....essas unificaram-se no cintilar dos teus olhos azuis,
lindo...o olhar mais lindo que o meu já pode fitar.
A senhora dos céus noturnos, a divina lua, também veio me presentear com a sua brancura majestosa,
que deitou por toda sua pele macia e leve
e ao te ter então, tive todos meus desejos, tão sonhados...
Em ti, senhora de meus delírios.

Felipe mac Lugh